Quem sabe de mim, é o meu violão.

Depois de muitas idas e vindas, acabei parando aqui, onde nem eu sei onde é. Na verdade eu caí aqui e de paraquedas. Como toda queda que se preze tem que ter dor, essa não foi diferente.
Era aí que eu não queria chegar, a não ser que a dor seja um dos meus prazeres, o que não é! ... Mas como não tem jeito, passa gelol que passa. ( Sem pensamentos imundos, por favor! ¬¬ ). A verdade é que a dor nos faz crescer, nos faz forte para poder aguentar a próxima rasteira.
Talvez não fale de amor, mas é algo que sinto aqui dentro, e ciente de que tudo na vida cansa, inclusive tentar ... Eu já cansei de tentar fazer as coisas sairem perfeitamente corretas, agora eu vou bater merda com dois palitos e quero ver no que vai dar. São coisas bobas que, com o passar do tempo vai saturando a paciência ... Quem sabe de mim, é o meu violão, as noites que passamos juntos, a cumplicidade dos acordes tocados, entrelaçado às letras cantadas, decifrando tudo aquilo que eu não sei dizer.
Já são quase 7 horas da manhã e meu sono ainda não deu as caras ... Isso acaba com qualquer um, definitivamente eu não tenho mais o mesmo pique para aguentar essas coisas. O dia vai ser longo, vai dar para parar e pensar, colocar as coisas em ordem, e a ordem é: Bagunçar tudo. Deixar só o que for bom e o resto joga fora ... Acho que já tá mais do que na hora de balançar a árvore da minha vida, ver as coisas podres cairem, e as boas, amadurecerem. Quer dizer ... Assim espero!

No mais, a negligencia continua me tomando como se eu fosse sua bebida predileta e eu continuo pedindo: SOCORRO!

Se por algum acaso eu vier a morrer de amor, me salve por favor, seja lá você quem for.

- Saravá!  ( toc toc toc* )
Que Deus continue me ajudando. Agora eu vou voltar a fazer o que mais tenho feito ... O que o peixe faz? NADA! ¬¬'