quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Carta.


Vai, se você precisa ir ... Não quero mais brigar esta noite, nossas acusações infantis e palavras mordazes que machucam tanto, não vão levar a nada como sempre.
Clareia um pouco a cabeça já que você não quer conversar.
Já brigamos tanto mas não vale a pena, vou ficar aqui com um bom livro ou com a TV.
Sei que existe alguma coisa incomodando você meu amor, cuidado na estrada e quando você voltar, tranque o portão, feche as janelas, apague a luz e saiba que te amo.

( Renato Russo )

... Eu me conheço muito bem, sei o que me agrada, o que me deixa feliz e o que me deixa destruído. Nossos desentendimentos sem razão, nossas brigas ... Um desgaste normal do amor, amor próprio. Mas quem disse que seria fácil ? No teatro da vida, alguém tem que ser o vilão, alguém tem que ser o mocinho. Numa história de amor, o amor não tem folga, as tarrachas são sempre firmes puxando para o lado do mal.
Eu fui o vilão, eu fui o mocinho, prometi o mundo, sonhos de felicidade e acabei colocando-os por terra. Agora está tão longe ver o horizonte, é dos nossos planos que tenho mais saudade, quando olhavamos juntos na mesma direção. Só quero que quando você voltar, entenda que ainda estou aqui, do mesmo jeito que você deixou, saudoso e triste.
Já que você não está mais aqui, vou cuidar mais de mim ... Lembra que o plano era ficarmos bem?!
Enfim ... É isso.

Sou eu quem me espera, volta.

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